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.O modelo matemático dos buracosnegros formados por p-branas conduz a resultados análogos ao da descrição apoiada em pares departículas virtuais, da qual falamos anteriormente.De uma perspectiva positivista, são modelosigualmente bons, ao menos para certas classes de buracos negros.Para elas, o modelo de p-branasprediz exatamente a mesma taxa de emissão que o de pares de partículas virtuais.Entretanto, háuma diferença importante: no modelo de p-branas, a informação do que cai no buraco negro ficaarmazenada na função das ondas das p-branas.Estas são consideradas como folhas em um espaço-tempo plano e, por isto, o tempo fluirá continuamente para frente, as trajetórias dos raios de luz nãose curvarão e a informação nas ondas não se perderá, mas sairá do buraco negro na radiação das p-branas.Segundo o modelo das p-branas, podemos utilizar a equação de Schrödinger para calcular afunção de onda em instantes posteriores.Nada se perderá e o tempo transcorrerá brandamente.Teremos determinismo completo no sentido quântico.Todavia, qual destas descrições é correta? Perde-se uma parte da função de onda nos buracosnegros, ou toda a informação volta a sair, como sugere o modelo das p-branas? Esta é uma dasgrandes pergunta da física teórica atual.Muitos investigadores acreditam que trabalhos recentesdemonstram que a informação não se perde.O mundo é seguro, previsível e nada ocorreráinesperadamente.Entretanto, não está claro que seja assim.Se se considera seriamente a teoria darelatividade geral de Einstein, permitir-se-á a possibilidade de que o espaço-tempo forme nós e seperca informação nas dobras.Quando a espaçonave Enterprise passou por um buraco de verme,ocorreu algo inesperado.Sei porque me achava a bordo, jogando pôquer com Newton, Einstein e Data.Tive uma grande surpresa.Vejam o que apareceu sobre meus joelhos! CAPÍTULO 5PROTEGENDO O PASSADOÉ possível viajar no tempo? Poderia uma civilização avançada retroceder no tempo e mudar opassado?Meu amigo e colega Kip Thorne, com quem fiz muitas apostas, não é dos que seguem as linhasaceitas em física só porque outros também o fazem.Isto lhe deu coragem de ser o primeiro cientistasério a planejar a possibilidade prática das viagens no tempo.É difícil especular abertamente sobre as viagens no tempo.Arrisca-se à acusação demalversação do dinheiro público em coisas tão extravagantes; ou ainda, receber petição para queestas investigações se mantenham secretamente para serem utilizadas em aplicações militares.Finalmente, como proteger-nos-íamos de alguém que tivesse uma máquina do tempo? Poderia mudara história e dominar o mundo.Somente alguns são suficientemente amalucados para trabalharem emum tema tão politicamente incorreto nos círculos dos físicos, mas o dissimulamos utilizando termostécnicos que disfarçam a idéia de viajar no tempo.A base de todas as discussões modernas sobre viagens no tempo é a teoria geral da relatividadede Einstein.Como vimos nos capítulos anteriores, as equações de Einstein convertem o espaço e otempo em entidades dinâmicas, ao descrever como se curvariam e se distorceriam sob a ação damatéria e a energia do universo.Na relatividade geral, o tempo pessoal que alguém mede com seurelógio de pulso sempre aumenta, tal como ocorre na física newtoniana ou na relatividade espacial.Existe agora a possibilidade de que o espaço-tempo estivesse tão deformado que se separaria em umaespaçonave e retornaria antes de ter saído.Isto ocorreria, por exemplo, se existissem os buracos de verme, os tubos de espaço-tempomencionados no Capítulo 4 que conectam diferentes regiões do espaço-tempo.A idéia é fazer entrarnossa espaçonave na boca de um buraco de verme e sair pela outra boca em um lugar e um tempodiferentes.Se existirem, os buracos de verme solucionariam o problema dos limites de velocidade noespaço: demoraríamos dezenas de milhares de anos ao cruzar a galáxia em uma espaçonave queviajasse com velocidade menor que a da luz, como exige a relatividade.Mas, por um buraco de verme,poderíamos ir ao outro lado da galáxia e estar de volta para jantar.Entretanto, é possível demonstrarque se existissem os buracos de verme poderíamos utilizá-los para retornar antes de ter saído,portanto, poderíamos fazer algo assim como retroceder no tempo e dinamitar o foguete na rampa delançamento para impedir que nos lançassem ao espaço.Isto é uma variação do paradoxo dosantepassados: o que ocorre se retornarmos ao passado e matarmos nosso avô antes da concepção denosso pai? Naturalmente, trata-se somente de um paradoxo se acreditarmos que ao retornar ao passadoteremos liberdade para fazer o que quisermos.Esse livro não entrará em discussões filosóficas sobre olivre-arbítrio, mas concentrar-se-á se as leis da física permitem que o espaço-tempo estejasuficientemente deformado para que corpos macroscópicos, como por exemplo, uma espaçonave,retorne a seu próprio passado.Segundo a teoria de Einstein, as naves espaciais viajamnecessariamente com uma velocidade menor que a da luz e seguem no espaço-tempo o que se chamatrajetórias temporárias.Assim, podemos formular a pergunta em termos mais técnicos: admite oespaço-tempo curvas temporárias fechadas?; quer dizer, que retornem a seu ponto de começo uma vezou outra? Referirei a estes caminhos como «anéis temporários».Tentemos responder esta pergunta em três níveis.O primeiro é a teoria da relatividade geralde Einstein, que supõe que o universo tem uma história bem definida e sem nenhuma incerteza.Segundo esta teoria clássica, temos uma descrição bastante completa.Como vimos, esta teoria nãopode ser completamente correta, porque observamos que a matéria está sujeita à incerteza eflutuações quânticas.Portanto, sugerimos a pergunta sobre as viagens no tempo a um segundo nível, o da teoria semi-clássica.Nela, consideramos que a matéria se comporta segundo a teoria quântica, com incerteza eflutuações, mas que o espaço-tempo está bem definido e é clássico.A descrição resulta menoscompleta, entretanto, temos ainda alguma idéia de como proceder.Finalmente, há a teoria completamente quântica da gravitação, seja lá o que for.Nela, não só amatéria, assim como tempo e espaço são incertos e flutuam; e nem sequer temos como colocar aquestão da possibilidade de viajar no tempo.A melhor coisa a fazer é perguntar como interpretariamsuas medições os habitantes de regiões em que o espaço-tempo fora aproximadamente clássico e semincertezas [ Pobierz caÅ‚ość w formacie PDF ]

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